top of page

Vamos Chamar o Folclore pelo seu Próprio Nome

“É necessário que a cultura popular portuguesa ocupe no nosso país, o lugar a que tem direito, é indispensável que possa ser tomada como pedra básica para a construção do nosso futuro. É chegada a altura de podermos dizer aos descrentes letrados que o analfabetismo dos nossos antepassados é a Universidade a que eles, infelizmente, não tiveram acesso.”

Origem

“Folk-Lore”, a junção da palavra povo e conhecimento, criado pelo escritor inglês William John Thoms. Estas duas palavras, significam o saber tradicional de um povo, a designar as antiguidades populares, ou seja, costumes, contos, lendas, tradições, enfim tudo o que esteja relacionado com o país e o seu povo.
O folclore deve ser tomado como a cultura básica de um povo, logo esse povo, jamais se poderá separar daquilo com o que se verdadeiramente se identifica.
Em Portugal, foi depois do 25 de abril de 1974, que se assistiu à necessidade de preservar “o que é nosso” , pois a ameaça provocada pela globalização e pelo afastamento das pessoas estava a afastar as pessoas das suas origens.. Neste contexto, em 1977, foi fundada a Federação do Folclore Português, sendo o Grupo Folclórico da Região do Vouga um dos seus principais fundadores.

O Folclore no Vouga

A região do Baixo Vouga é caracterizada pelos seus trajes, danças e cantares que retratam a maneira de ser de um povo conhecido pelo trabalho árduo.

As cantigas, modas, jogos tradicionais e populares e manifestações infanto-juvenis marcaram toda uma cultura nesta região.

Mourisca do Vouga é onde está situado o museu do GFRV. Os seus habitantes são conhecidos por Pilatos.

Essa lenda surgiu da passagem de jovens estudantes pela Mourisca provindos da Universidade de Coimbra,  numa altura em que ainda não existia a Estrada Nacional n.º 1, estes estudantes viam-se forçados a passar pela antiga Estrada Real de 1.ª Classe, que deu posteriormente origem à “Via Mourisca”. Foi então neste contexto que se desenrolou a referida lenda.

50 anos de história

Explore os momentos inesquecíveis que marcaram a trajetória histórica do Grupo Folclórico da Região do Vouga, desde atuações, a prémios e muitos outros momentos especiais.

Captura de ecrã 2023-12-07, às 20.55.36
Evento "A Filha do Ferreiro"
Evento "A Filha do Ferreiro"
Evento "A Filha do Ferreiro"
Evento "A Filha do Ferreiro"
Evento "A Filha do Ferreiro"
Evento "Caminhada de Comemoração 50 anos"
Evento "Caminhada de Comemoração 50 anos"
As nossas modinhas

O GFRV, representando um recorte geográfico rico e diverso, com influências da serra até ao mar, conseguiu recolher e preservar um vasto património imaterial, nomeadamente no que respeita às danças executadas antigamente. Assim, as mais comuns são as modinhas de roda, coreografias simples executadas pelo povo no fim do dia de trabalho, festas ou romarias.
Também executamos coreografias mais complexas, que eram inicialmente dançadas, em momentos festivos que ocorriam tipicamente em espaços fechados, pelas classes mais ricas, como as polcas, as valsas, as mazurcas, as quadrilhas, os viras. Estas modas eram de origem estrangeira, mas o povo adaptou-as ao seu ao seu género particular, à sua maneira de ser, pelo que as consideramos como danças popularizadas, resultado de um interessante fenómeno sociocultural.
As nossas músicas

No que diz respeito à sonoridade, o folclore da região do Vouga pratica os tons graves, as afinações instrumentais são em frequências baixas. Os ritmos musicais são geralmente cadenciados, ou básicos, de andamentos lentos e não de grandes acelerações. Os instrumentos musicais mais utilizados na região do Vouga são a concertina ou o harmónio, cavaquinho, viola tradicional, viola braguesa, bombo e os ferrinhos.
Para conhecer melhor os nossos instrumentos musicais, clique aqui.
bottom of page